Dê a sua mão
A quem precisa
E verá então
O que a solidariedade
E a amizade
Lhe ensina.
Porque sempre
Que ajuda alguém
Está-se a ajudar
A si também.
Sempre que ajuda
Os outros
Encontra
Alguns trocos.
domingo, 20 de março de 2011
SURPRESA MUITO ESPECIAL
- Faça favor de entrar!
Estava mesmo à sua espera.
Já foste comprar
Aquela tal soera?
- Ih, esqueci!...
Mas não se preocupe,
Nem me culpe,
Tive coisas para fazer.
- Não me poderás dizer?
- Não. Nem pensar.
É uma surpresa
Que estou a preparar.
- Que bom!
Adoro.
- Mas pode ter a certeza
Que não é para Vossa Excelência.
Estava mesmo à sua espera.
Já foste comprar
Aquela tal soera?
- Ih, esqueci!...
Mas não se preocupe,
Nem me culpe,
Tive coisas para fazer.
- Não me poderás dizer?
- Não. Nem pensar.
É uma surpresa
Que estou a preparar.
- Que bom!
Adoro.
- Mas pode ter a certeza
Que não é para Vossa Excelência.
NA REPROGRAFIA
As senhoras contínuas
Da Reprografia
São bastante pacientes
E já devem estar fartas
De tirar tantas fotocópias
Para toda esta gente,
Já nem devem poder ver
Mais papel à frente.
Da Reprografia
São bastante pacientes
E já devem estar fartas
De tirar tantas fotocópias
Para toda esta gente,
Já nem devem poder ver
Mais papel à frente.
O AMOR E EU
Quem chorou as lágrimas que enxugou?
Não foi o meu amor, fui eu.
Quem mentiu as palavras que proferiu?
Não fui eu, foi ninguém.
Quem olhou o espelho em que se viu?
Cada um que viu o que era seu.
Quem alcançou a correr o que atirou?
Deve ter sido alguém.
Só quem suspira um desejo
Gasto de pudicidade
Desperta a necessidade
Dum doce beijo!
Só quem aspira liberdade
Força um novo ensejo
Lutando por um arpejo
Delicado ganhando vaidade.
Não foi o meu amor, fui eu.
Quem mentiu as palavras que proferiu?
Não fui eu, foi ninguém.
Quem olhou o espelho em que se viu?
Cada um que viu o que era seu.
Quem alcançou a correr o que atirou?
Deve ter sido alguém.
Só quem suspira um desejo
Gasto de pudicidade
Desperta a necessidade
Dum doce beijo!
Só quem aspira liberdade
Força um novo ensejo
Lutando por um arpejo
Delicado ganhando vaidade.
sexta-feira, 11 de março de 2011
A NECESSIDADE DE ESCREVER
O que eu escrevo não tem de ser real,
Contar a verdade sem cessar.
Posso inventar, imaginando sempre
Na esperança de encontrar
Um novo continente de felicidade
Para abrigar o pensamento.
A escrita é um meio de viajar,
Uma necessidade minha e de cada poeta.
Escrever tem de ser útil,
Pelo menos para o autor.
A poesia é mágica
E faz milagres ao ser;
As palavras tornam mais rica
A metáfora da vida
Que encontro a correr
Nas muralhas da bruma perdida.
Contar a verdade sem cessar.
Posso inventar, imaginando sempre
Na esperança de encontrar
Um novo continente de felicidade
Para abrigar o pensamento.
A escrita é um meio de viajar,
Uma necessidade minha e de cada poeta.
Escrever tem de ser útil,
Pelo menos para o autor.
A poesia é mágica
E faz milagres ao ser;
As palavras tornam mais rica
A metáfora da vida
Que encontro a correr
Nas muralhas da bruma perdida.
AGE
Age, o mundo lá fora
Espera por isso,
Nada te pode deter.
Vai, enfrenta o medo
E segue em frente,
Não deverás desistir.
Cai, mas levanta-te depois
Com garra e fulgor
Intimando o receio.
Espera por isso,
Nada te pode deter.
Vai, enfrenta o medo
E segue em frente,
Não deverás desistir.
Cai, mas levanta-te depois
Com garra e fulgor
Intimando o receio.
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