sexta-feira, 12 de novembro de 2010

MUITAS VEZES

Certas vezes penso
Que sou a única
E a última justa
Neste mundo imenso.

Às vezes me arrependo
De não fazer
Nada de estupendo
Para arranjar
O mal que se vê.

Muitas vezes não sou
Aquilo que pensei ser
E não faço tudo o que queria.

Os caminhos que vou
Fazem-me acreditar
Que sou aquilo que sou
Por saber perdoar
E por ser alguém normal
Neste mundo de anormais,
Por conhecer e diferenciar
O Bem do Mal,
Por pensar diferente dos demais.

Mesmo que em certas
Circunstâncias
Meu pensamento
Não esteja 100%
Correcto
Hei-de chegar à meta
Obrigatória
Desta vida transitória.

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