A Vida não é fácil:
Não existem sempre
Pessoas ao redor
Para nos defenderem.
Há certas alturas
Em que temos
De nos desenrascar sozinhos.
As asas da protecção
Fecham-se a determinada ocasião
E há que nos prepararmos
Para enfrentar a multidão,
o inimigo e a confusão
Sem chorar ou baixar os braços.
Pensemos que existe
Sempre alguém em pior situação que nós
Para não nos sentirmos decaídos.
Olhemos para o fundo do túnel
Vendo sempre a luz da esperança.
Os ferimentos não são eternos
E cabe a nós colocar-lhes um travão.
Para quê descer aos infernos
Se há tão perto o calor do verão?
Esvaziemos os copos das tempestades;
Implantemos frescura nas herdades
Da nossa vida escondida
E não tenhamos medo de dar a cara.
Não nos ocultemos atrás de nada
Que nos possa dar o indício de fracasso,
De receio, de incerteza e de solidão interior.
A força será a nossa constante
Para que o quotidiano não perca a graça,
O ritmo, a vontade, a certeza, a felicidade.
Tudo em nós tem de ser engendrado
De uma maneira a que a vitória
Esteja associada ao nome da nossa pessoa.
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